Citações secretas


- Demais citações de início de capítulo: as citações do livro são organizadas na seguinte ordem:
          - Os Lusíadas
          - Letras de Música
          - Frases de Filmes
          - Filosofias/Teorias
          - Livros Religiosos
          - Dicionário
          - Literatura

Nenhuma citação é aleatória. Todas estão completamente relacionadas com os acontecimentos do capítulo que iniciam e trazem, em si, uma relação com o que ocorreu, com o que ocorrerá e com o que Luciano Milici quer que o leitor perceba.
- Citação de “Os Lusíadas”: Nos capítulos iniciados por citações de “Os Lusíadas”, os cantos seguem a ordem direta, já as estâncias obedecem à seqüência Fibonacci: 1ª citação, 1º capítulo, 1ª canto; 2ª citação, 2º capítulo, 1º canto. Resumindo, quando há citações de “Os Lusíadas”, as estâncias seguem a ordem 1,1,2,3,5,8,13,21,34 e por aí vai. Só isso já diferencia o livro dos demais porque o autor não revela isso momento algum. Ele deixa os leitores pensarem que é aleatório!!

Veja:
1ª citação de "Os Lusíadas" - 1º canto
2ª citação de "Os Lusíadas"- 1º canto
3ª citação de "Os Lusíadas"- 2º canto
4ª citação de "Os Lusíadas"- 3º canto
(e por aí vai)
- Capítulos: O livro tem 64 capítulos. Cada capítulo é regido por um hexagrama do oráculo chinês I Ching. Relacionando tudo ao acaso, às coincidências e à China, terra natal da amante de Camões, Dinamene.
- 22: O livro é recheado de referências ao número 22. O próprio número de páginas escritar: 371 é proposital, 3+7+1=11, metade de 22. Na maioria dos capítulos, o número 22 aparece de alguma maneira. Cabe ao leitor buscá-lo nas linhas do livro. Antigamente, Luciano Milici mantinha um blog chamado "Por Acaso 22" e, em seu site oficial, há um conto chamado "Acaso, Natal e dados no retrovisor" no qual o leitor é bombardeado por relações desse número.

- Acasos e coincidência: o livro todo é uma narrativa aparentemente normal que resulta em coincidências não-forçadas e coloca o leitor como mestre maior do acaso, tendo a visão holística do mundo do livro. Essas coincidências se refletem na teoria da Máquina do Mundo proposta no livro.
- Ipiranga: grande parte da obra se passa na cidade de São Paulo, no bairro do Ipiranga, são citados o Parque da Independência, o Museu do Ipiranga, o Colégio São Francisco Xavier entre outros, local onde o autor nasceu e se criou.

- Colégio São Francisco Xavier: este colégio existe mesmo. É um tradicional colégio jesuíta japonês onde o autor estudou por 13 anos.

- LunaSole: a seita presente no livro é fictícia, porém tem traços e relações com irmandades existentes. Seu lema: “Moriar Cras”, significa “Morrerei Amanhã”.
- Quadrado Mágico: no livro, é apresentado o quadrado mágico SATOR. Esse palíndromo é um mistério existente que aparece em diversos outros livros.



E você? Percebeu mais alguma citação? Envie-me um e-mail.